Queria partilhar com todos vós um esclarecimento que o Fenómeno me transmitiu: a taxonomia do porno. Como todos vós sabeis o porno divide-se em 3 categorias: hard-core, soft-core e erótico, se bem que esta última não pode ser considerada porno na sua totalidade, mas é importante para a exposição.
O meu problema era deveras complexo, separar o hard-core do erótico é trivial, agora quando introduzimos o soft-core, ao distingui-lo do hard aproximamo-lo do erótico e vice-versa. Era algo que me atormentava, não conseguir diferenciar claramente os 3 géneros, pancada esta que um qualquer psicologo atribuiria a um trauma de infância que me obriga a ter tudo mentalmente arrumado, ou então que qualquer rapariga do shopping atribuiria ao meu signo, isso seria motivo para outro post.
Concentremo-nos no essencial. O erótico é o género mais fraco, em que só há uma insinuação sexual, vislumbramos umas mamas e uns rabos e uns corpos simulando actos sexuais. O simular é fundamental para a distinção, no erótico os actores não estão realmente a copular, os planos são normalmente escuros, nunca vemos o orgão sexual, é tudo muito difuso. Enfim é uma punheta trabalhosa, temos que estar com muita disposição e algo capacidade imaginativa e arriscamo-nos apanhar com meia hora de história entre cada cena de suposto sexo.
No soft-core já temos sexo a sério, somos capazes de apostar os tomates do nosso melhor amigo como os actores estão verdadeiramente copular. No entanto, não temos planos específicos dos orgão sexuais, não temos aquele famoso plano “queima colhões”, como o próprio nome indica é filmando por baixo, muito junto dos ditos e em que observamos claramente a penetração. É uma punheta descançada, com umas actrizes jeitosas e sem grandes javardices.
Para terminar o hard-core, é o nosso lado mais camionista, não há o minimo espaço para a imaginação, está tudo no ecrã. Como é obvio não passam mais de dois minutos sem uma cena de sexo, as actrizes estão sempre meio despidas e prontas para levar com ele. Tem também o famoso e aclamado “money-shot”, que as feministas mais clamorosas aplidam de nojento a subjugação total da mulher, confesso que o meu favorito é na cara. Uma punheta rápida e eficaz, ideal para depois de um dia de estudo ou trabalho.
Cerebral, com colaboração de Fenómeno
Sem comentários:
Enviar um comentário