Depois do colo que o Santana gosta mas que alguém não gosta, o sotôr Sócrates foi pedir ajuda aos "filhos" do Alberto João para que «o ajudem a acabar com a balbúrdia». Contudo, o seu potencial aliado pós-eleições (e aqui eu apoio totalmente o manifesto que defende para Portugal "um sobressalto cívico", a definição urgente de uma estratégia nacional e a eliminação dos "bloqueios constitucionais", por forma a que se escrevinhe algures na Constituição a proibição de associações e coligações pós-eleições!), de seu nome chico louçã (e eu admito emigrar se tal se verificar - o que talvez até não fosse uma má ideia, independetemente do resultado eleitoral), considera que o Lopes faz campanha a la Alberto João. Se bem percebo, ou como o português gosta de dizer, na boa da verdade, o Sócrates ("ah - dirão alguns - que grande mundial esse o de 82", mas infelizmente não falamos desse tipo barbudo que encatava os relvados com a camiseta canarinha), está a pedir ajuda àqueles que gostam de como o Lopes faz a campanha, que por sua vez é criticado por aquele que eventualmente o apoiará. Confuso, hem? Tão confundido ficou também o Lopes que acabou por pedir ajuda aos que estão como ele: os indecisos.
É por estas e por outras que não é de admirar que o número de espectadores de cinema em 2004 seja tão desanimador.
Big Boss
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