Eram seis da manhã; eu acordava
Ao som de mão, que á porta me batia:
Ora vejamos quem será... dizia,
E assentado na cama me zangava.
Brando rugir de seda se escutava,
E sapato a ranger tambem se ouvia...
Salto fóra da cama... Oh! que alegria
Não tive, olhando Armia, que arreitava!
Temendo venha alguem, a porta fecho:
Co'um chupão lhe saudei a rosea bôca,
E na rompente mama alegro mecho:
O caralho estouvado o cono aboca;
Bate a gostosa greta o rubro queixo,
E a matinas de amor a porra toca.
Sem comentários:
Enviar um comentário