Antes de mais aquele abraço sentido a Midas pela sua chegada a este mundo blogosférico. Eras o violino que faltava, puto.
Mas agora queria reflectir um pouco...O post do Cerebral sobre as histórias de amor fez-me pensar (o que só por si já é um mérito). O que é o amor afinal?Não, não se preocupem não me transformei numa Suzanna Tammaro mas o amor sempre me pareceu a maior lenda humana que existe. Em termos latos o amor é tudo, eu amo a minha pai, a minha mãe, o meu clube, o meu país, amo os meus amigos, é o sentimento que nos permite criar a ligação a qualquer coisa, é a argamassa aglutinadora das relações, de qualquer experiência que se tenha. Vivo no meu país therefore amo-o porque outro não podia nem queria amar, é como se fosse a consequência natural da minha vivência.É impossível viver sem amar como é impossível viver sem respirar.É a necessidade inexoravel da condição humana (embrulha Saramago).
Estão decerto a pensar: que belo roto que este gajo me saiu. Agora está numa que é romântico e profundo.Deve estar a ver se factura. Antes pelo contrário (na parte do romântico, na do factura acertaram). Quero fazer a desmistificação desse sentimento. Amar é constante e portanto natural. Amar qualquer coisa, alguém é banal, é simples, e por isso é bom. Concordo por isso com o Cerebral quando ele se revolta com o protagonismo do amor. É o sentimento mais bonito do mundo exactamente porque é inato e puro. A tentativa de mitificá-lo, de viver em função e para ele só o estraga, só o sufoca, só o perverte. Apetece-me citar o grande Manel Cruz quando ele diz:"O amor é isto e nada mais...".
Desculpem o tema sério do post mas achava essencial porque como alguém disse um dia: "Não há nada melhor que o amor se excluirmos o sexo e a bebida."
Il Fenomeno
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